Cidade Histórica
Até o século XVIII toda a região que abriga hoje os Campos Gerais era habitada por índios tupis e gês. Por causa da abundância das pastagens, a região e, em especial o território em que se localiza a cidade de Castro, tornou-se caminho dos tropeiros que iam do Sul (Rio Grande do Sul) para São Paulo (Sorocaba) com suas tropas.
Através do regime de sesmarias, a Coroa Portuguesa queria colonizar várias extensões de terras e por isso doava lotes a famílias que pretendessem se fixar nelas. O primeiro pedido da região foi feito pelo capitão-mor Pedro Taques de Almeida e sua família em 19 de março de 1704. Nessas terras iniciou-se a construção de uma capelinha, hoje atual Igreja Matriz Senhora Sant’Ana.
Castro surgiu às margens do Caminho do Viamão e foi o maior centro tropeiro do Paraná. A região começou a ser povoada com o tropeirismo. O Rio Iapó, por ser alagadiço, obrigava os tropeiros em trânsito a acampar e esperar. Desta forma, surgiu o Pouso do Iapó, no vau de baixo, trecho raso do rio. No vau de cima, construiu-se a capela em louvor a Santo Antônio.
Com a construção da capelinha mais moradores foram se fixando no pouso. Este, em 05 de março de 1774, foi elevado à categoria de Freguesia de Sant'Ana do Iapó. A Freguesia foi elevada à Vila Nova de Castro em 20 de janeiro de 1789.
Depois da instalação da Comarca de Castro em 1854, a Vila foi elevada à categoria de cidade em 21 de janeiro de 1857, sendo considerada a primeira cidade instituída na Província do Paraná.
Castro teve fundamental importância na colonização dos Campos Gerais, região desenvolvida durante a atividade econômica do tropeirismo. Esse grande valor histórico é retratado através do centro histórico pela sua bela arquitetura do século XVIII e XIX, o grande arquivo documental e as peças expostas no museu e casas de exposições artísticas.
O Município também soube receber muito bem os imigrantes que vieram motivados pelas terras férteis e em busca de uma melhor qualidade de vida. É grande a diversidade cultural das etnias que formaram a população castrense. Hoje esta diversidade pode ser vista através das duas colônias, Castrolanda (holandesa) e Terra Nova (alemã).
COLONIZAÇÃO
Colônia Terra Nova – Imigração Alemã
A colônia, localizada a 15 Km do centro da cidade, foi fundada a partir de 1933. Tem como principais atividades econômicas a produção do leite e o cultivo de milho e soja. Apresenta alguns atrativos como o Museu “Casa do colono – Das Kolonistenhaus”, a Igreja Santa Terezinha construída em 1937 e a trilha ecológica.
Colônia Castrolanda – Imigração Holandesa
Entre os anos de 1951 e 1954, famílias holandesas chegaram a Castro trazendo consigo tratores, equipamentos agrícolas e gado, dando origem a colônia e a Cooperativa Castrolanda.
Localizada a 06 Km do centro da cidade, a colônia mantém suas tradições através da arquitetura típica, do grupo folclórico, gastronomia, língua entre outros.
Localizada a 06 Km do centro da cidade, a colônia mantém suas tradições através da arquitetura típica, do grupo folclórico, gastronomia, língua entre outros.
Além destes grupos étnicos que consolidaram-se formando colônias, há muitas outras imigrações presentes no Município e que contribuíram para a formaçao sócio-cultural da população castrense. Destacam-se a presença negra, eslava (poloneses, ucranianos, russos, etc), italiana, árabe, japonesa, existindo ainda, remanescentes de povos indígenas.
ECONOMIA
A atividade agropecuária é bastante expressiva no município, com plantação de soja, milho, feijão, arroz, cenoura, batata,uva, entre outras e possuindo milhares de propriedades rurais, que se dedicam à criação de gado leiteiro, suínos e aves. A bacia leiteira da região é considerada a principal do Brasil em produtividade e qualidade genética com capacidade aproximada de 400.000 litros/dia.
A Sociedade Cooperativa Castrolanda Ltda, mantém um rebanho de gado Holandês PO e PC com alto padrão genético, além da produção e comercialização de grãos e sementes, sendo que esta Cooperativa, juntamente com a CAPAL - Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda e a Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda de Carambeí, fornecem matéria-prima para a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná industrializar os produtos Batavo.
A cidade possui os títulos de Cidade Mãe do Paraná, Capital Nacional do Leite e Maior produtor de Calcário Agrícola da América Latina.
"Apesar de tantas problemas, tantos desmandos, tantas inversões de prioridades... Eu amo esta Cidade, Cidade Mãe do Estado do Paraná, Cidade Linda de Paisagens Maravilhosas, de um povo Trabalhador e Honesto, de Artistas, Agricultura forte, Minérios, Indústrias, Cultura, História, Tropeirismo, Imigrantes, Amor e Paz! Parabéns minha Castro querida!!! Tenho orgulho de ser Castrense!!!". Vereadora Aline.
"Apesar de tantas problemas, tantos desmandos, tantas inversões de prioridades... Eu amo esta Cidade, Cidade Mãe do Estado do Paraná, Cidade Linda de Paisagens Maravilhosas, de um povo Trabalhador e Honesto, de Artistas, Agricultura forte, Minérios, Indústrias, Cultura, História, Tropeirismo, Imigrantes, Amor e Paz! Parabéns minha Castro querida!!! Tenho orgulho de ser Castrense!!!". Vereadora Aline.
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Santo Agostinho