Primeiramente agradeço ao
PSDC por ter aceitado e apoiado a minha sugestão em relação à criação do
Movimento Católico no Estado do Paraná.
Queridos amigos, neste ano de eleições precisamos
conhecer bem a vida dos candidatos, saber do seu compromisso com a vida das
pessoas e com a comunidade eclesial e dar-lhes o respaldo necessário.
Em meio a tantas propostas precisamos examinar bem quais correspondem com os valores do Reino de Deus e apoiar quem sempre manifestou coerência na sua opção de vida na igreja e na comunidade.
Reclamamos tantas vezes que políticos se aproveitam do bem público em benefício próprio ou a algum grupo. Nas eleições temos a oportunidade de eleger aqueles candidatos que realmente mostram, com sua vida particular e pública, o comprometimento com a missão de Jesus.
Bons ou maus governantes é a gente que escolhe. Para o cristão católico, participar da vida política do município e do país é viver o mandamento da caridade como real serviço aos irmãos, conforme disse o Papa Paulo VI: “A política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros” (Octogesima Adveniens, 46).
Sabemos que o partido político é condição necessária para o exercício do mandato. Desta forma, o PSDC se mostra comprometido com esta mudança, devemos também levar em consideração a vida pessoal e compromisso eclesial do candidato ou candidata. O critério fundamental é o compromisso da pessoa com os valores do Reino de Deus.
A ética social cristã não é opção para alguns, mas exigência para todos. Ela é contribuição própria do cristão católico para a construção da sociedade justa e solidária.
Este alerta vem em
boa hora, sobretudo quando se vê a aprovação de leis cada vez mais absurdas em
países de longa tradição católica. Esse desmoronamento dos princípios cristãos
deve-se, dentre outras coisas, à negligência dos leigos e pastores e ao
relativismo de muitos políticos que se dizem cristãos, mas na prática,
professam outras doutrinas.
Um documento da
Congregação para Doutrina da Fé, assinado pelo então Cardeal Joseph Ratzinger
em 2002, sobre a atuação dos leigos católicos na política ensina precisamente
isso: "não pode haver, na sua vida, dois caminhos paralelos: de um
lado, a chamada vida espiritual, com os seus valores e exigências, e, do outro,
a chamada vida secular, ou seja, a vida de família, de trabalho, das relações
sociais, do empenho político e da cultura".
A história dos
últimos vinte anos nos mostra de maneira incisiva o declive no qual se coloca a
sociedade cristã, quando esta não assume de maneira responsável seus encargos
na esfera política. Vê-se a ascensão de governos anticristãos coniventes com
todo o tipo de perversidade e imoralidade. Mais esta crise pode acabar se pessoas
como eu e você testemunharmos dentro da política a educação religiosa que
aprendemos desde crianças em nossas catequeses, missas, funções nas pastorais.
Temos acompanhado grandes líderes da Igreja pregando que o envolvimento na política é uma obrigação para um cristão, como frisou o próprio papa Francisco.
Em um dos seus escritos
Papa Francisco diz: “Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão.
Os cristãos não podem fazer como Pilatos, lavar as mãos: Devemos implicar-nos
na política, porque a política é uma das formas mais elevadas da caridade,
visto que procura o bem comum.
Os leigos cristãos devem trabalhar na política. Dir-me-ão: não é fácil. Mas também não o é tornar-se padre. A política é demasiado suja, mas é suja porque os cristãos não se implicaram com o espírito evangélico. É fácil atirar culpas... mas eu, que faço? Trabalhar para o bem comum é dever de cristão.
Uma demonstração ativa de católicos na igreja, por exemplo, é a “Comunhão
e Liberação (CL)” é amplamente reconhecido em Itália como um importante
movimento católico, cujo poder político tem crescido de forma significativa nos
últimos 15 anos. Caracterizado por uma forte identidade que conjuga tradição e modernidade,
o CL tem conseguido ampliar o número dos seus aderentes e a sua presença a
nível social, econômico e político. Trata‑se, portanto, de um exemplo bem‑sucedido
de movimento religioso no cenário político contemporâneo.
a estrutura de oportunidades políticas possibilitou o seu sucesso, e hoje nós do Movimento Católico do PSDC podemos fazer a diferença aqui no Paraná, elegendo pessoas ligadas aos mais variados grupos da Igreja, levando o nome de Cristo e defendendo com dignidade e honestidade o bem comum.
a estrutura de oportunidades políticas possibilitou o seu sucesso, e hoje nós do Movimento Católico do PSDC podemos fazer a diferença aqui no Paraná, elegendo pessoas ligadas aos mais variados grupos da Igreja, levando o nome de Cristo e defendendo com dignidade e honestidade o bem comum.
Dom Mauro Montagnoli Bispo de Ilhéus / BA comenta:
“Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10) resume
toda a missão de Jesus e, por conseguinte, toda a missão da Igreja. Isso
implica em que todo cristão deve assumir atitudes que, através de práticas
concretas, ajudem a desabrochar e florescer a vida. “Em tudo isso, a Igreja
reconhece a importância da atuação no mundo da política e assim incentiva os
leigos e leigas à participação ativa e efetiva nos setores diretamente voltados
para a construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário” DGAE
2011-2015 n. 71).
Mas, não basta somente incentivar e impulsionar os fiéis leigos e leigas à participação política. É preciso que eles e elas encontrem na Igreja o apoio necessário para poderem cumprir plenamente com essa missão. A partir do conhecimento da vida do candidato e da sua participação e compromisso com a sua comunidade cristã paroquial e eclesial é preciso que as forças se unam para podermos ajudá-los a galgar postos na vida pública que possibilitem a implantação dos valores Reino de Deus.
O Cristão deve ser sal da terra e luz
do mundo, deve criar uma sociedade transformadora, precisamos olhar a política
com os olhos de Cristo, e começar a mudança imediata em nossos municípios, nos
organizando e elegendo pessoas que realmente tenham consciência do seu papel
transformador, a partir desta mudança, iniciaremos o trabalho coletivo elegendo
líderes cristãos para nos representar com Deputados Estaduais, Federais,
Senadores Governadores e se Deus nos permitir e orientar um líder Nacional
realmente preocupado com o bem comum.
Um grande abraço a todos e fiquem com
Deus!
Vereadora Aline Sleutjes Roberto
Presidente do Movimento Estadual
Católico do PSDC
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" Enquanto houver vontade de lutar haverá esperanças de vencer"
Santo Agostinho