Sessão ordinária aconteceu nesta quarta-feira, 25, no Plenário da Casa de Leis. Foram discutidos os requerimentos e projetos que entraram na pauta anterior da Casa.
Nesta sessão, professores da rede estadual, que estão em greve desde o dia 9 de fevereiro, estiveram no Plenário e, após a leitura do expediente pela Mesa Diretiva, a professora Imara Socela fez uso da tribuna em nome dos educadores.
Ela pediu o apoio dos vereadores nesta luta que é de todos e esclareceu sobre o andamento da paralisação, as negociações e o que ainda reivindicam.
A professora em seu discurso disse que continuam em greve porque muitas escolas estão com a lista de espera de matrículas e o governo não libera a abertura de novas turmas; Superlotação das turmas; Salas de apoio educacional e atendimento especializado aos estudantes foram encerrados; Pela recontratação imediata dos funcionários de escola; Recontratação imediata de todos os professores que foram aprovados no último concurso público; Pelo repasse do dinheiro a todas as escolas; Pagamento do salário dos professores e funcionários das escolas conveniadas; E pelo pagamento de progressões, promoções e terço de férias;
Em reunião com docentes na quinta-feira passada o secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Eduardo Sciarra, garantiu que não enviará para votação nenhum projeto que retire qualquer direito dos trabalhadores e a comissão especial não será mais criada.
O conjunto de projetos modificava o pagamento dos quinquênios dos servidores (reajuste dado a cada cinco anos); acabava com o modelo de progressões e promoções, que permitiam o avanço na carreira quando, por exemplo, funcionários faziam cursos de especialização; limitava o valor do vale-transporte e alterava a rescisão contratual dos trabalhadores temporários. Também impunha um teto para a aposentadoria, no limite de R$ 4.662 e extinguia o Fundo Previdenciário dos servidores, revertendo os ativos para o Fundo Financeiro do Governo, não deixando claro para quais fins os quase 8 bilhões de reais seriam usados.
Alunos
tiveram que ser remanejados para outras salas, gerando superlotação.
Algumas passaram a ser compostas por até 50 estudantes.
Os professores estaduais também afirmam que o Governo descumpriu as mudanças negociadas ao longo de três anos numa portaria que institui o chamado porte de escola, que determina o número de pedagogos, funcionários, professores e alunos por sala nas escolas, o que levou ao fechamento de 2.400 turmas.
Segundo os docentes, o governador Beto Richa e sua equipe têm se negado a conversar como os trabalhadores da educação e da comunidade escolar sobre as melhorias para a escola pública.
"A sessão foi longa, pauta extensa, muitos ofícios de respostas desde dezembro de 2014 foram lidos utilizando todo o pequeno expediente. Nossa casa pela primeira vez, ficou cheia, mas infelizmente ao término do uso da tribuna pela professora, muitos professores foram embora, e aos poucos nossa casa ficou vazia novamente, restando a nós vereadores, debatermos mais uma vez todos os requerimentos e matérias do dia, para dois cidadãos e funcionários da Câmara. Concordo com tudo o que a professora defendeu, só discordo que os vereadores não estão fazendo nada. Posso falar por mim, não medi esforços desde o dia 09 para representá-los, fui à Assembléia, levei uma carta pedindo para que os deputados votassem contra o 'pacotaço', participei de várias reuniões e mobilizações dos professores aqui em Castro, passei frequentemente todas as informações que obtinha de Curitiba, através de assessores ou deputados, às professoras; pedi ao presidente da Casa o uso da tribuna para que os professores pudessem divulgar todos os fatos e ações desta paralisação. Enfim, acredito que tenho feito o meu melhor, mas pelo visto ainda é pouco, segundo o que ouvi na tribuna hoje. Espero do fundo do meu coração, de professora que sou, que esta greve acabe, que os pedidos sejam acatados por parte do governo, que tenhamos uma Educação de Qualidade para nossos filhos e cidadãos paranaenses e que servidores estaduais sejam tratados com respeito pelo Governo que hoje querendo ou não nos representa, vota, decide, muda, constrói ou destrói. Voto é uma ferramenta de decisão, de futuro. Às vezes erramos, às vezes acertamos, às vezes nos frustramos, mas na verdade? dependemos dos políticos e das ações de políticos para vivermos. Desta forma só cabe a nós cidadãos torcermos para que errem o menos possível e nos representem com discernimento, amor e respeito", desabafou Aline.
"A sessão foi longa, pauta extensa, muitos ofícios de respostas desde dezembro de 2014 foram lidos utilizando todo o pequeno expediente. Nossa casa pela primeira vez, ficou cheia, mas infelizmente ao término do uso da tribuna pela professora, muitos professores foram embora, e aos poucos nossa casa ficou vazia novamente, restando a nós vereadores, debatermos mais uma vez todos os requerimentos e matérias do dia, para dois cidadãos e funcionários da Câmara. Concordo com tudo o que a professora defendeu, só discordo que os vereadores não estão fazendo nada. Posso falar por mim, não medi esforços desde o dia 09 para representá-los, fui à Assembléia, levei uma carta pedindo para que os deputados votassem contra o 'pacotaço', participei de várias reuniões e mobilizações dos professores aqui em Castro, passei frequentemente todas as informações que obtinha de Curitiba, através de assessores ou deputados, às professoras; pedi ao presidente da Casa o uso da tribuna para que os professores pudessem divulgar todos os fatos e ações desta paralisação. Enfim, acredito que tenho feito o meu melhor, mas pelo visto ainda é pouco, segundo o que ouvi na tribuna hoje. Espero do fundo do meu coração, de professora que sou, que esta greve acabe, que os pedidos sejam acatados por parte do governo, que tenhamos uma Educação de Qualidade para nossos filhos e cidadãos paranaenses e que servidores estaduais sejam tratados com respeito pelo Governo que hoje querendo ou não nos representa, vota, decide, muda, constrói ou destrói. Voto é uma ferramenta de decisão, de futuro. Às vezes erramos, às vezes acertamos, às vezes nos frustramos, mas na verdade? dependemos dos políticos e das ações de políticos para vivermos. Desta forma só cabe a nós cidadãos torcermos para que errem o menos possível e nos representem com discernimento, amor e respeito", desabafou Aline.