Após o impasse do ora assume, ora não assume, o Hospital Evangélico de Curitiba deveria iniciar as atividades. Mas, em reunião nesta quarta-feira, 31,
quando o São Camilo deixou de vez o Anna Fiorillo, o Evangélico voltou
atrás e disse que não assumiria a administração do hospital castrense.
A novela começou quando o Evangélico se negou a assumir devido às irregularidades do Anna Fiorillo com a Vigilância Sanitária, que emitiu documento, apresentado pela 3ª Regional de Saúde, no final de 2012.
O laudo demonstra necessidade de inúmeras adequações às normas. A São Camilo, que administrava o hospital desde 2006, bem como a Prefeitura não fizeram as correções exigidas, que envolve tanto estrutura como equipamentos.
O prefeito atual se comprometeu a
assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o Ministério Público se
responsabilizando por fazer os ajustes necessários que constavam no laudo.
A reforma custaria mais de 1,5 milhão. Diante disso, o Evangélico deveria ter assumido a partir desta quarta-feira, 31, mas não foi o que realmente aconteceu.
A reforma custaria mais de 1,5 milhão. Diante disso, o Evangélico deveria ter assumido a partir desta quarta-feira, 31, mas não foi o que realmente aconteceu.
Sem saída, o Conselho Municipal de Saúde deveria assumir o hospital até achar uma solução final. A Prefeitura continuaria fazendo o repasse de R$350.000,00 ao Conselho. No entanto verificou-se uma dívida de mais de um milhão de reais que inviabilizou a posse do mesmo.
A realidade hoje é crítica e preocupante, sem funcionários, já que eram contratados pela Beneficência Camiliana do Sul, sem medicamentos e sem alimento para os cerca de 40 pacientes, 8 deles estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Município aguarda até amanhã ao meio dia, pela decisão final do Evangélico.
Durante todo o dia a vereadora Aline participou de várias reuniões com representantes do Hospital Evangélico, representantes do Executivo, secretária da Saúde e Prefeito Reinaldo Cardoso.
Após estas reuniões, convocou os colegas vereadores para se reunirem na Câmara Municipal e discutirem, com o objetivo de auxiliar o Executivo a decidir sobre futuro do Hospital Anna Fiorillo Menarim.
¨É lamentável ver o drama em que se encontra o hospital que poderia ser uma das referências da região. Neste momento não adianta perdermos tempo tentando encontrar culpados, precisamos sim encontrar a solução, pois o povo de Castro não pode ficar sem atendimento, estamos falando de vidas e estas não tem preço!"