As servidoras se alojam sob a ponte que liga o centro à Vila
Santa Cruz. É lá que deixam seus alimentos guardados, mas segundo elas há ratos no local e esses animais mexem nas comidas. É lá também que elas deixam seus equipamentos no final do dia de trabalho.
O número de garis, segundo informações, é de 24 e, hoje, apenas o centro da
cidade e algumas ruas da Vila Rio Branco recebem a limpeza.
Elas reivindicam melhores condições de trabalho como uniforme apropriado ao trabalho e que as protejam do sol, equipamentos de segurança, carrinhos mais leves e de qualidade para que possam
realizar a limpeza, outras ferramentas necessárias porque, em alguns casos, elas precisam arrancar o mato com as mãos. As garis reclamam também do corte das horas-extras. Essas horas complementavam o salário que elas recebem.
As servidoras almejam ainda que o Executivo viabilize sede
própria, onde possam deixar e fazer suas refeições sem preocupação com ratos, e condições de higiene, pois como não têm banheiro, elas precisam improvisar.
IMPROVISO: BANHEIRO DAS GARIS QUE ESTÃO SOB A PONTE |
Atualmente, outras garis utilizam uma sede,
próxima ao campo de futebol Leno Hekavei, mas, conforme informações, o lugar é provisório.
A vereadora ficou sensibilizada com a situação das garis e essas questões serão apresentadas em Requerimento na próxima sessão.
Aline destaca que o corpo a corpo com a população é importantíssimo. "Nada como o olhar nos olhos, a boa conversa, ouvir. Interagir com os cidadãos me deixa próxima da situação, dos problemas e é imprescindível saber realmente do que eles precisam. É por eles que me dedico e trabalho", enfatiza a vereadora.
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Santo Agostinho