De uma forma clara e simples professores da rede estadual de ensino encenaram os acontecimentos que ocorreram na cidade de Curitiba, especialmente, no dia 29 de abril.
Na ocasião os professores protestavam contra a votação do projeto de Lei
252/2015 do governo Beto Richa, que busca a transferência de servidores
do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário, e foram impedidos de acompanhar a votação por meio de um cerco formado por mais de dois mil policiais militares.
O cenário de guerra que se formou no dia 29 em frente à Assembleia Legislativa deixou mais de 200 feridos, 8 em estado grave, quando policiais lançaram sobre os professores e servidores bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e jatos d' água.
Os professores encenaram a morte da educação no Paraná, simbolizada por um caixão, e realizaram o cortejo fúnebre pela praça Manoel Ribas na noite dessa terça-feira.Relembraram ainda, os deputados que votaram a favor do projeto e cada um deles teve seu nome gravado em uma cruz, carregada pelos educadores no cortejo.
Eles lamentaram o fato de o governador Beto Richa não ter manifestado preocupação e nem respeito em dialogar com os servidores para por fim à segunda paralisação e que já dura quase um mês.
O governador anunciou na semana passada 5% de reajuste, pago em duas parcelas, além de lançamento de faltas dos professores e servidores em greve. O reajuste proposto está abaixo da inflação dos últimos 12 meses. Os professores exigem 8,17.
Os educadores pediram o apoio e a compreensão da população de todo estado nessa luta que é não só pela valorização do educador, mas também para uma qualidade no ensino público do Paraná.
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Santo Agostinho